Marianne Klop é Holandesa, tem 21 anos e está no Brasil pela primeira vez.
Foi voluntária no Projeto Renascer por 4 semanas e escreveu um depoimento sobre sua experiência e contato com o Projeto Renascer e com os diferentes trabalhos que desenvolvemos na comunidade Vila Dias.
Confira:
Me pediram para escrever algo sobre a minha experiência como
voluntária.
Tenho 21 anos e serei voluntária na JOCUM em Belo Horizonte por três meses. Meu primeiro mês foi aqui, no Projeto Renascer.
Antes de eu vir para cá, eu não sabia exatamente o que esperar. Eu ouvi
muitas histórias sobre as diferentes casas e ministérios, mas não sabia exatamente com o quê eu iria contribuir realmente. Assim, me rendi ao desconhecido e confiei que tudo iria funcionar bem. Este foi um
grande desafio para mim como uma garota holandesa que gosta de planejar tudo
com antecedência.
Felizmente, quando cheguei a Belo Horizonte, tive uma recepção calorosa. As pessoas foram muito gentis comigo e me fizeram sentir em casa. Luciana me contou sobre o Projeto e eu fiquei muito entusiasmado com tudo o que ouvi. Ela e Jaqueline fazem visitas, trabalham em um Centro Comunitário, fazem um clube chamado "Super mulher "e ajudam em um projeto chamado Casa Aberta para crianças de rua. O foco em todos os diferentes trabalhos são as adolescentes.
Eu valorizo muito este trabalho e tive a honra e a alegria
de trabalhar com elas.
No primeiro dia com o Projeto Renascer, fomos para a favela.
É estranho ver uma favela
de verdade.Um monte de pessoas vivem em seu espaço tão pequeno. As casas
são pequenas e inacabada. A primeira coisa que
pensei foi: "Deve ser muito difícil viver nessas condições."
Uma vez, fomos fazer uma visita na casa de uma mulher com três filhas
adolescentes, uma delas está grávida. Ela apreciou nossa visita e foi
muito aberta. Foi bom conversar e orar por
ela.
Outra coisa que eu percebi foi que apesar das circunstâncias as crianças riem muito e gostam de brincar. O
centro comunitário onde trabalhamos duas vezes por semana é de boa influência para a comunidade. Ele mantém as
crianças longe da rua e elas gostam de estar lá.
Uma coisa que eu percebi é que muitas vezes as crianças não recebem uma mensagem valiosa. Luciana me disse que desejam construir um
relacionamento com os líderes do Centro Comunitário para que possam mudar algumas coisas lá. Espero que isso realmente aconteça.
As crianças da Casa Aberta e as meninas do
clube Super Mulher recebem o evangelho. É bom ver
que eles aprendem alguma coisa.
Então, tenho aprendido a dar
atenção às crianças e adolescentes, respeitá-los, brincar e rir com eles e acima de tudo
orar por cada um.
Espero que este ministério irá perdurar por muito tempo, porque é
um trabalho importante.
Sentiremos muita falta da Marianne.
Receber voluntários de curto prazo em nosso Projeto é algo muito valioso.
Muito legal ver a visão de uma estrangeira sobre o projeto! =DDD Maneiríssimo! Que Deus abençõe ainda mais ^^. Abraço, Ananda Ribeiro.
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